Sophie estava no hospital,esperando os resultados dos exames de sua tia para saber se o câncer já se espalhou.Ela não estava confiante.Confiança pra que? Sua vida era um desastre.
Mas ela esperou.
A médica de sua tia chegou perto dela e deu a triste notícia: Tia Carla iria morrer!
Sophie não se controlou,e mais uma vez uma lágrima negra caiu de seus olhos.
- Qual é o tempo de vida dela? - perguntava
- 6 meses -respondia a médica,já com o coração na mão.
A garota voltou pra casa arrasada.Não sabia o que fazer e para onde ir. Na falta de opção começou a escrever.E no seu caderno lá estava o seu simples e profundo pensamento:
"Num grito silêncioso, liberto todo o meu sufoco numa nuvem invisível de desespero que contagia toda a natureza que me rodeia. É um grito que quero soltar forte, mas apenas sinto mais dor ao tentar soltá-lo uma atmosfera que me abafa a respiração roubando-me
o fôlego quando eu mais preciso dele.."
Estava notório o sofrimento daquela garota.Os segundos,as horas,os dias se passavam.Mas o sofrimento continuava lá.Inundado de memórias tristes de uma garota que lutava para viver. "Viver... O que essa palavra significa?"
Ela lembrou-se também de uma coisa que sua mãe disse que não passava: A palavra de Deus.Mas nesse momento ela tinha todas as razões para jogar os pulsos na cara do Deus que fez sua mãe morrer.E,que agora,quer levar sua tia.
Para a sorte de Sophie,ela tem amigos.Jean é um deles. Ele sabia que a vida de Sophie não é nada fácil.Mas ele não fica consolando ela.Ele sabe que isso só faz com que se lembre dos problemas.Ele sempre a trata com bom humor.Porque é assim que temos que levar a vida.
Mais uma visita no hospital... Foi assim praticamente todos os dias dessa semana.E por todos esses dias ela tinha que aguentar seu tio e a filha nojenta dele. "Nem com a morte na frente deles,eles não se abalam",pensava.
O bom de Sophie é que ela não se alienava aos seus problemas.Ela sabia que os problemas não são feitos para fugir deles,e sim para superá-los.Também sabia que se vivesse á sombra de suas dores já teria morrido de amargura. Ela conseguia ficar assim porque seus amigos a ajudaram,mas se nao fosse ele... Sophie teria desistido...
A garota tinha seus sonhos.Vivia frustrada.Pois eles era impossíveis.Mas superava,porque era forte.
Na segunda semana de internação da tia a médica se direcionou a ela.
- Sophie é seu nome,não é?
- Sim. - respondeu.
- Sua tia fala muito de você.
- Sério? - havia entusiasmo em sua voz.
- Sim. Ela anda preocupada com você.
- O que? Ela está internada e está preocupada comigo?
- Ela disse que sabia se cuidar.Mas você é apenas uma garota.Não viveu quase nada.
- Ela disse isso? Qual é? Minha tia me conhece,e ela sabe que vivi muita coisa.
- Muitos traumas?
Sophie ficou calada. ''Eles tentam trazer de volta o que eu tento esquecer",lembrava. Ficou muda.Permaneceu assim até a médica da tia Carla falar:
- Sophie,eu sei de tudo.Dos seus traumas,das suas dores.Eu posso te ajudar. - Psicológos não ajudam.
- Não.Não é ajuda psicológica.Mas sim pessoal.Sua história parece coma minha.Passei por esses mesmos problemas.Perdi os pais aos 7 anos.Morei na casa da minha tia e ela estava a beira da morte.Mas consegui dar a volta por cima.
Sophie não sabia o que fazer.Ou acabava com isso logo de vez,chutando a médica,ou desabafaria todos os seus segredos para tentar diminuir sua dor.
E como um raio,essas palavras da médica ecoaram no fundo da sua alma,como se ela estivesse lendo seus pensamentos:
- Não quero diminuir sua dor.Apenas eliminá-la.Conheço alguém que pode te ajudar...
Sophie,numa gama de indecisões respondeu,exsitante:
- Ok! Mas é só uma tentativa.Tudo isso só pela minha tia.
E a médica mostrou um sorriso.
Aquilo fez o coração de Sophie se acalmar,como música para dormir.
Ela estava esperando um milagre.E dessa vez,ela estava esperando a coisa certa...
To be continue...
Mas ela esperou.
A médica de sua tia chegou perto dela e deu a triste notícia: Tia Carla iria morrer!
Sophie não se controlou,e mais uma vez uma lágrima negra caiu de seus olhos.
- Qual é o tempo de vida dela? - perguntava
- 6 meses -respondia a médica,já com o coração na mão.
A garota voltou pra casa arrasada.Não sabia o que fazer e para onde ir. Na falta de opção começou a escrever.E no seu caderno lá estava o seu simples e profundo pensamento:
"Num grito silêncioso, liberto todo o meu sufoco numa nuvem invisível de desespero que contagia toda a natureza que me rodeia. É um grito que quero soltar forte, mas apenas sinto mais dor ao tentar soltá-lo uma atmosfera que me abafa a respiração roubando-me
o fôlego quando eu mais preciso dele.."
Estava notório o sofrimento daquela garota.Os segundos,as horas,os dias se passavam.Mas o sofrimento continuava lá.Inundado de memórias tristes de uma garota que lutava para viver. "Viver... O que essa palavra significa?"
Ela lembrou-se também de uma coisa que sua mãe disse que não passava: A palavra de Deus.Mas nesse momento ela tinha todas as razões para jogar os pulsos na cara do Deus que fez sua mãe morrer.E,que agora,quer levar sua tia.
Para a sorte de Sophie,ela tem amigos.Jean é um deles. Ele sabia que a vida de Sophie não é nada fácil.Mas ele não fica consolando ela.Ele sabe que isso só faz com que se lembre dos problemas.Ele sempre a trata com bom humor.Porque é assim que temos que levar a vida.
Mais uma visita no hospital... Foi assim praticamente todos os dias dessa semana.E por todos esses dias ela tinha que aguentar seu tio e a filha nojenta dele. "Nem com a morte na frente deles,eles não se abalam",pensava.
O bom de Sophie é que ela não se alienava aos seus problemas.Ela sabia que os problemas não são feitos para fugir deles,e sim para superá-los.Também sabia que se vivesse á sombra de suas dores já teria morrido de amargura. Ela conseguia ficar assim porque seus amigos a ajudaram,mas se nao fosse ele... Sophie teria desistido...
A garota tinha seus sonhos.Vivia frustrada.Pois eles era impossíveis.Mas superava,porque era forte.
Na segunda semana de internação da tia a médica se direcionou a ela.
- Sophie é seu nome,não é?
- Sim. - respondeu.
- Sua tia fala muito de você.
- Sério? - havia entusiasmo em sua voz.
- Sim. Ela anda preocupada com você.
- O que? Ela está internada e está preocupada comigo?
- Ela disse que sabia se cuidar.Mas você é apenas uma garota.Não viveu quase nada.
- Ela disse isso? Qual é? Minha tia me conhece,e ela sabe que vivi muita coisa.
- Muitos traumas?
Sophie ficou calada. ''Eles tentam trazer de volta o que eu tento esquecer",lembrava. Ficou muda.Permaneceu assim até a médica da tia Carla falar:
- Sophie,eu sei de tudo.Dos seus traumas,das suas dores.Eu posso te ajudar. - Psicológos não ajudam.
- Não.Não é ajuda psicológica.Mas sim pessoal.Sua história parece coma minha.Passei por esses mesmos problemas.Perdi os pais aos 7 anos.Morei na casa da minha tia e ela estava a beira da morte.Mas consegui dar a volta por cima.
Sophie não sabia o que fazer.Ou acabava com isso logo de vez,chutando a médica,ou desabafaria todos os seus segredos para tentar diminuir sua dor.
E como um raio,essas palavras da médica ecoaram no fundo da sua alma,como se ela estivesse lendo seus pensamentos:
- Não quero diminuir sua dor.Apenas eliminá-la.Conheço alguém que pode te ajudar...
Sophie,numa gama de indecisões respondeu,exsitante:
- Ok! Mas é só uma tentativa.Tudo isso só pela minha tia.
E a médica mostrou um sorriso.
Aquilo fez o coração de Sophie se acalmar,como música para dormir.
Ela estava esperando um milagre.E dessa vez,ela estava esperando a coisa certa...
To be continue...
Preguicinha de ler a parte um e depois a dois... entao...
ResponderExcluirSo queria registrar minha primeir visita, e dizer que seu blog é lindo!
Beijos
adorei!
ResponderExcluiradorei!e esse ´´To Be Continue...´´ae me deu medo!#tenso!kkkk seu blog eh 10 Amanda!http://euevocvoceeeu.blogspot.com/
ResponderExcluirobrigado mesmo gente...
ResponderExcluirVocês são a razão de eu continuar